'''Filha eu escrevi ontem o que ocorreu sábado mas sumiu daqui, talvez por eu não saber tanto, enfim, tou mais forte e vou tentar escrever de novo. Entendo que com calma possa relatar o ocorrido. Pois bem fui a festa de Jaci, sua nora e lá estando a sua mãe pediu-me por um momento que eu recebesse os convidados enquanto Ela e Jaci chegariam e fiz, porém de repente chega o pai de teus filho minha filha, acompanhado de uma namorada, poderia ser normal pra me mas não foi. Senti algo diferente que fazia doer o coração. Cheguei até Eles falei com Ele alguma e a Ela senti suas mãos nas minhas, ví naquilo mais que palavras, lembro que apertei mas que devia e naquele gesto eu tentava falar e não podi, era mais forte que eu. Sabe filha, queria sair dali, senti tristeza e mais uma vez vi que não devia ser eu a está ali e sim você. Então pedi para teu pai me levar a uma festa junina que havia na minha escola e tinha pouco tempo para trocar de roupa e então eu vesti, pela primeira vez vermelho que seria: tua blusa, teu lenço e a saia fiz com um tecido que Kleber vendia e fiz meu look e fui para a festa e ao chegar lá, senti tudo muito apagado, frio, parado. Então chamei minhas colegas para fazerem uma grande roda e Nela encher de crianças, comecei a dançar, fazia seis anos que havia feito isso, mas não estava em mim. Era como se fugisse de me mesma e se você houvesse dito: faz assim mamãe, fica bem, esquece e dar o melhor de ti junto-as crianças. Então eu conclui meu raciocínio: era necessário que eu agisse dessa forma filha, por nós, pelas crianças porque só havia três opções; ficar na festa, ficar em casa a chorar ou ir a festa junina e escolhi a última opção pois ao ver aquela roupa era como se você dissesse: vai mamãe eu estou contigo, não sofre, não vale a pena, SIGAMOS!!
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