Filhinha, lembro que quando criança, brincava de casinha e que a noite quando acordava em meio ao escuro eu ia até a casinha para ver minhas bonecas de pano, era como se houvesse a necessidade de cuidar Delas e assim vi você também a repetir a mesma coisa, em tempos diferentes claro. Então ao lembrar daqueles tempos, com uma noção estática a qual estou, me deparo com um corpo em uma casa temporária, exatamente, tal qual diz a legenda. Uma casa que abriga nossa alma em aprendizado. O problema é que no exato momento, sem sentimentos auto-suficientes, nem encorajada a dar ênfase a legenda, me abrigo numa tapera, onde já não me incomodo o que há lá fora. Se há perigo, não ligo, se há o que aprender, não quero mais aprender nada, quero apagar e esquecer o que aprendi. Se é depressão é não filha porque em outros momentos vou está ciente e consciente, no desespero ou num mundo imaginário, sei lá filha, as vezes penso que a medicação que tomo ou a vida que levo, sem definição do que realmente quero, pois isso já não importa, ou mesmo a falta de afetividade de uma familia que se preocupe comigo, talvez pelo motivo de perecer tão forte, tão legal como diz dois netos, ou mesmo ter sobrevivido e continuado numa vida aparente''normal' sem motivos de desentender o modelo padrão de trabalhar, cuidar de casa e ter noção do dia a dia na prática, pois no aprendizado eu diria que evolui sim, na nossa comunicação, na maneira de pensar que vou ti encontrar e aceitar forçadamente o que não consigo entender, pensar em sonho, não, VOCÊ!!!!!!
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