Filha, hoje eu tive uma certeza de que aos poucos estamos a cuidar da pessoa a qual você se referiu lembra eu citei aqui e você sabe do que falo, está seguindo e se Deus quizer estamos no caminho cer-to, amém. Alyne, então, estou um pouco perturbada, mas tenho sabiso que preciso escrever e falar, e lembrar cada dia, subsequente ao que vivemos em corpo. Não é capítulo, não é masoquismo, nem o que pudesse ser um drama e sim uma dor que volta à tona num alerta daqueles momentos vividos e a negação da não aceitação de uma arbitrária dor: pois bem minha luz...neste dia passei todo dia lá, po-dia entrar e sair, primeiro mundo em saúde,mas para Deus o dinheiro não vale, ví perfeitamente e até consegui fazer uma amizade ligeira claro com uma senhora que estava com seu marido para operar o coração, pois havia alternância entre eu, teu filho e teus irmãos e teu marido. Sabe filha, não tenho o que argumentar, era tudo tão estranho, tão sofrido, te ver ali, em coma e não quero dizer mais, porém a noite precisava voltar para casa de minha tia, pois precisava tomar remédio para dormir e no dia se-guinte voltar. Havia uma Ala enorme, aonde as familias ficavam e vários familias se revezavam para poder entrar na UTI, onde havia em cada quarto vários profissionais, mas basta perceber um pouco que precisasse de muito dinheiro para estar ali e você estava, não porque tínhamos, mas porque aqui estava um advogado para fazer valer seu plano Unimed o qual miserável cedeu e depois negou sua a sua ida, porém tivemos sim amigos e Deus que nos levou até aonde você quera ir na esperança de um ''milagre''... Filha assim eu encerro esse dia, te envio muita luz meu anjo eterno da minha vida, amém!
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