Filha, onde você estiver, não esqueça de mim. Hoje me senti assim: carente, sozinha. Então fui no grupo da família e desabafei. Talvez não devesse porém, precisava dizer que sempre estive aqui e que uma palavra não faz adoecer. No entanto, é seu irmão que mais se distancia de mim. Enquanto outro é tão presente, Ele não e dói filha. Mas, tua filha também. Contudo não quero falar disso. O que trago aqui é exatamente uma falta de explicação ao fato. Filha, há um tempo atrás, aos poucos, fui indo a um mundo que não sei qual é ou seja, há momentos e não dizem respeito ao presente, o agora mas, a um tempo que aos poucos foram se formando e incrível não consigo está lá. Sabe filha há uma tênue sensação, até diria que um mal estar, tontura se for mais além. É uma espécie de negação a minha individualidade. Saio de me e encontro um lugar ou lugares bem diferentes. A princípio, não quero está lá, não sei porque...as imagens distantes me colocam em tempos diferentes. Talvez esteja ali e não sou eu. Há ruas jamais iguais as de hoje...casas...muros...e pessoas. Difícil é transitar pois não me encontro nesse mundo. Me vejo de muito longe ou melhor não sou eu, o porque de viver isto filha. Por vezes me perturbo...dói a cabeça. Tento voltar e faço um roteiro de onde e o que, mas nada me diz respeito...somente vou e volto. Filha foi o que disse, não é uma sensação boa, pois modifica todo o meu ser. Gostaria de poder filha encontrar uma maneira de ajuda. Pois se é evolutivo, onde vou, e onde estou...Filha minha, queria mesmo ir com você, mas é sozinha. Uma vitrine que se vê....
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